1 de fevereiro de 2012



A gente vive perdendo coisa. Perde a paciência, perde o ânimo, perde as chaves, perde cabelo, perde o sono, perde o emprego, perde amigo, perde saúde, perde memória, perde festa, perde a novela, perde brinco, perde ônibus, perde sangue, perde dinheiro, perde oportunidade, perde a hora, e até rim. Depois de perder tanta coisa, a gente já não devia ter aprendido a perder? Vou fazer com homem, a mesma coisa que faço com os ônibus, com a certeza de que daqui 20 minutos aparece outro, com a esperança de que seja mais bonito, mais confortável, e me leve até onde eu quero.

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